A doença de Parkinson é um transtorno neurológico degenerativo, progressivo e crônico que afeta a coordenação motora do paciente. O quadro ocorre devido à degeneração da substância negra do mesencéfalo, que é responsável pela produção de dopamina, o neurotransmissor responsável pelo controle do sistema motor. É muito importante conhecer a doença e realizar uma avaliação cuidadosa em caso de suspeita da patologia. Saiba mais a seguir!

Quais são os sintomas do Parkinson?

Os sintomas mais característicos do mal de PARKINSON são os distúrbios do movimento. No entanto, sinais não motores também estão presentes na evolução da doença. Podemos classificar os sinais da doença em duas modalidades:

Sintomas motores:

  • Incapacidade de se movimentar (acinesia);
  • Tremores, principalmente em repouso;
  • Rigidez muscular e incapacidade postural;
  • Lentidão do movimento (bradicinesia);
  • Dificuldade de marcha (marcha parkinsoniana – andar lento e passos curtos).

Sintomas não motores:

  • Comprometimento cognitivo;
  • Redução da sensação do olfato;
  • Suor excessivo; 
  • Dores pelo corpo;
  • Problemas gastrointestinais.

Além desses, outros problemas podem ser originados pela doença de Parkinson são: ansiedade, fadiga, distúrbio de sono, depressão, mudanças na capacidade cognitiva e disfunção sexual.

Como é o diagnóstico do mal de Parkinson?

Os primeiros sinais da doença de Parkinson surgem de maneira sutil e gradual, podendo ser imperceptíveis por anos. Os sintomas, inclusive, são muitas vezes confundidos com os sinais do envelhecimento, o que pode acabar dificultando o diagnóstico. Notar os sinais iniciais do mal de Parkinson pode ser um desafio para o paciente e sua família. 

O diagnóstico começa com uma consulta realizada em um consultório especializado. Nessa etapa, o profissional conseguirá diagnosticar a doença se baseando na revisão dos sintomas, análise de histórico médico e nos resultados obtidos em exames neurológicos e físicos.

É importante ressaltar que o diagnóstico confirmatório da doença de Parkinson é clínico, não havendo um exame específico que confirme a doença. Destacamos que, em alguns casos, exames de sangue e de imagem podem ser requisitados para descartar das hipóteses diagnósticas outras doenças que causam sintomas semelhantes. 

Como é o tratamento do mal de Parkinson?

Mesmo que a doença de Parkinson não tenha cura, existem alguns tratamentos eficientes que podem atenuar e auxiliar no controle da patologia. A terapia medicamentosa é a principal opção no início da doença. Reabilitação com fisioterapia e fonoaudiologia também é importante no processo.

Entre intervenções cirúrgicas, citamos a palidotomia, um procedimento para o controle do tremor, da rigidez e da lentidão da movimentação, por meio da destruição de uma parte da área do movimento no cérebro com o uso de uma sonda. Outra intervenção cirúrgica é o DBS, o eletrodo de estimulação cerebral profunda, uma técnica de neuromodulação em que o dispositivo envia sinais elétricos ao cérebro.

O Dr. Anselmo Boa Sorte é neurocirurgião funcional e realiza o diagnóstico e tratamento do mal de Parkinson. Ele trabalha com terapias medicamentosas e técnicas cirúrgicas, buscando oferecer aos pacientes tratamentos que proporcionam melhora funcional e que auxiliam no ganho de qualidade de vida. Entre em contato e agende a sua consulta!