Como a Neuromodulação pode ajudar a aliviar a dor crônica

Postado em: 18/10/2023

A Neuromodulação é uma abordagem que visa contribuir, cada vez mais, para o tratamento de dor crônica. Vamos conversar um pouco mais sobre ela no conteúdo de hoje.

Para saber mais sobre o assunto, continue sua leitura. Vamos lá?

Neuromodulação

O que é a neuromodulação e como saber se ela é indicada?

A neuromodulação é uma área que visa a influenciar a atividade do sistema nervoso por meio de estímulos elétricos, magnéticos ou químicos. Ela é um tipo de tratamento de distúrbios neurológicos e psiquiátricos. 

A estimulação cerebral profunda (DBS), por exemplo, é uma técnica que utiliza eletrodos implantados para tratar doenças como Parkinson e depressão resistente a outros tratamentos. A estimulação magnética transcraniana (TMS), também pode ser usada para modular a atividade cerebral em alguns casos de condições como a depressão. 

Além disso, neuromoduladores químicos, como os utilizados na terapia farmacológica, também contribuem para regular a atividade do sistema nervoso. 

Para saber se a neuromodulação é indicada, é importante consultar um médico especialista que tenha bons conhecimentos sobre o assunto. O profissional fará uma análise e você também pode aproveitar para tirar dúvidas e fazer perguntas para saber mais sobre os procedimentos.

Como a neuromodulação pode atuar em casos de dor crônica?

A dor crônica afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Vamos comentar sobre algumas formas da neuromodulação nesse contexto! 

Estimulação da medula espinhal

Um método de neuromodulação amplamente utilizado para aliviar a dor crônica é a estimulação da medula espinhal. Nesse procedimento, eletrodos são implantados na coluna vertebral e conectados a um dispositivo que emite impulsos elétricos de baixa frequência. 

Esses impulsos interferem na transmissão das mensagens de dor ao cérebro, reduzindo a percepção da dor. A estimulação da medula espinhal pode ser indicada, por exemplo, em casos dores nas costas, neuropatia diabética e síndrome pós-laminectomia.

Estimulação do nervo periférico

Outra técnica é a estimulação do nervo periférico, na qual eletrodos são colocados diretamente nos nervos periféricos. Isso é útil para tratar dores localizadas, como neuralgia do trigêmeo ou síndrome do túnel do carpo.

Estimulação cerebral profunda

A estimulação cerebral profunda (DBS) também pode ser empregada em casos de dor crônica. Nessa abordagem, eléctrodos são implantados em áreas específicas do cérebro relacionadas à dor. 

A DBS tem sido aplicada, por exemplo, em casos de enxaquecas crônicas, dor facial atípica e dor central.

A “Neuromodulação” pode oferecer benefícios notáveis, pois muitas vezes proporciona alívio da dor sem a necessidade (ou reduzindo a necessidade) de medicamentos que podem causar efeitos colaterais adversos, dependência ou tolerância. Além disso, ela permite uma personalização do tratamento, adaptando a terapia de acordo com as necessidades individuais do paciente. É sempre importante discutir como o médico seus prós e contras em cada caso.

Esperamos que o conteúdo tenha ajudado. Para ter informações sobre o trabalho do Dr

 Anselmo, você pode entrar em contato pelo WhatsApp!

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