A Distonia é um distúrbio caracterizado pela contração involuntária, repetitiva ou intermitente de algum grupo muscular ou vários grupos. Apesar de ainda não haver uma explicação definitiva para essa condição, acredita-se que ela ocorre devido ao mau funcionamento dos núcleos da base, região do cérebro responsável por controlar os movimentos do corpo.

A distonia pode provocar contrações involuntárias que duram de alguns minutos a muitas horas, o que pode ser bastante doloroso e prejudicar em grande amplitude a vida funcional do paciente. Saiba mais sobre a patologia acompanhando o conteúdo a seguir!

Quais são os principais tipos de Distonia?

A DISTONIA apresenta diversos subtipos, sendo essencial uma avaliação médica apurada para o encaminhamento do tratamento adequado. Veja quais são os principais tipos de distonia a seguir!

  • Blefaroespasmo: são movimentos involuntários que obrigam as pálpebras a se fecharem. Os sinais podem começar a se manifestar em decorrência da presença de uma luz forte, irritação ocular ou um piscar excessivo.
  • Torcicolo espasmódico: também conhecida como distonia cervical, é um movimento involuntário que força o pescoço a posições dolorosas e disfuncionais.
  • Disfonia espasmódica: ocorre a contração não voluntária dos músculos que controlam as cordas vocais. Isso gera alterações na voz e na fala, o que dificulta a comunicação e prejudica a vida funcional do paciente.
  • Distonias ocupacionais: são distonias que afetam apenas uma localidade do corpo e estão relacionadas diretamente à atividade ocupacional.
  • Doença de Meige: é uma distonia que une estalos da mandíbula ao piscar excessivo.
  • Distonia primária generalizada: doença rara e de origem genética, se manifesta em posturas não convencionais e desconfortáveis. Começa na infância, com movimentos como virar o pé ao caminhar, mas pode afetar braços, rosto ou o corpo todo e levar à deficiência física.
  • Distonia sensível à dopa: distonia que começa a se manifestar na infância, com a criança caminhando na ponta dos pés. Afeta membros inferiores e superiores progressivamente. Também podem se manifestar sinais como lentificação do movimento, dificuldade no equilíbrio e tremor em repouso. Os sintomas tendem a regredir com medicações como levodopa, sendo que a confirmação diagnóstica é dada após prescrever essa medicação e o sintoma ser controlado.

Quais são os tratamentos para Distonia?

O tratamento para a distonia pode ser feito com medicamentos, bloqueio dos músculos que apresentam mal funcionamento com toxina paralisadora, ou por meio de intervenções neurocirúrgicas. Dentre elas, podemos destacar:

  • Palidotomia: tratamento que visa destruir com uma sonda a parte da região do cérebro envolvida no controle dos movimentos, e que geralmente está acometida pela doença, buscando promover relativa melhora funcional e controle da dor;
  • DBS: é uma tecnologia de neuromodulação, baseada na inserção de um aparelho (estimulador) que emite sinais elétricos para o cérebro, na região acometida pela doença, o que promove melhora funcional e um melhor controle da dor.

Para o diagnóstico e tratamento da Distonia, é importante contar com o apoio de um médico qualificado, experiente e capacitado. O neurocirurgião funcional Dr. Anselmo Boa Sorte é muito dedicado, profissional e cuidadoso e tem grande compromisso com a saúde, bem-estar e qualidade de vida dos seus pacientes. Entre em contato e agende a sua consulta!